sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

(A) ]πl[

“há em todas as coisas má uma essência de bem para os homens que saibam destilá-la.”
shakespeares, henrique v


pirata é uma pessoa inquieta, descontente. a sociedade, a política, as artes, os deuses lhe consentem um espaço repugnante, constrangedor. serve-os por um breve tempo, apercebe-se da jogatina servil e logo diz “pra mim, chega!” e se volta contra todo realismo conformista, mais ainda, recusa-se à servidão voluntária. junta as suas melhores coisas e parte, apropriando-se de seus sonhos mais libertários e…

...lança-se fora do lugar! se põe distopicamente rumo a uma utopia, ao menos. a no caso, que vos relato nesta garrafa lançada ao mar de zeros e uns, é a que chamo de “pirataria libertária”!

pirataria libertária é a impossibilidade da apropriação exclusiva – toda propriedade intelectual é um roubo! é o ato de criar, copiar, distribuir e transformar livremente as obras – queremos um mundo onde caibam todos os mundos remixados! não há respeito algum pelos direitos de autoria – sejamos mais criativxs! é distribuição de criação, esta cujas as fontes estão plenamente abertas, para fins de distribuição de renda – a conquista do pão e circo! não é uma licença tipo “creative commons”; é um não pedir licença, tal qual a ética hacker de camelôs.



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